Olá,
Desculpem mas devido a problemas técnicos, aqui do meu reduto para o mundo, não tive oportunidade de participar mais cedo.
A nossa comunidade política está ao rubro com estas questiúnculas sobre a liberdade de imprensa.
Esta paranóia toda, para mim, não passa de uma vasta estratégia de “tirar o tapete” (terminologia partidária) ao Santana Lopes.
O governo está ferido de morte desde a nascença, Durão Barroso, ou melhor, José Manuel Barroso, prevendo os problemas governativos que se avizinhavam, entregou o poder ao seu principal inimigo dentro do partido, deixando-lhe assim a responsabilidade de acarretar com as consequências da má gestão por si preconizada, “queimando-o politicamente” e inviabilizando assim a sua estratégia inicial de candidatura à presidência da república. O Presidente da Comissão Europeia deixa assim aberto o caminho para o seu tutor, Cavaco Silva, ser o candidato preferido ao trono da nossa república das bananas, matando dois coelhos duma cajadada só. O que ele não se lembrou ou deixou por resolver foi, a velha pedra no sapato do partido, Marcelo Rebelo de Sousa, que lá continuava no seu palco semanal a cascar em tudo e em todos. Mas foi só incendiar a cabeça de alguns dentro do governo, onde ainda tem alguns efectivos, e fazer passar a mensagem desejada até que alguém a agarrasse, para resolver o problema. - Foi o que aconteceu. Um morcãozinho qualquer chamado Rui Gomes da Silva, que ainda por cima é um dos mais chegados correligionários de Santana Lopes, lançou-se dizendo que era tempo de chamar à atenção, pela forma exagerada com que Marcelo opinava desfavoravelmente sobre o governo. Numa tentativa de o denegrir e desprestigiar aos olhos dos membros do seu partido, retirando-o da corrida a Belém. O que ele não sabia é o que veio depois! Com a demissão de Marcelo, o problema tomou outros contornos e levou mesmo a que Cavaco tivesse, de forma muito estadista, vir em defesa do homem.
Bem, a ver vamos!
Dei-me ao trabalho de estar aqui, com alguma resignação, a escrever sobre estas questões, que nem sequer sei se correspondem completamente à verdade, imagino que sim!
Mas a minha chamada de atenção é outra completamente diferente.
É que é com este tipo de postura perante a causa pública e este diz que disse, que se vai gerindo a vida do país! Bem sei que o pobão está habituado ás telenovelas intriguistas dos nossos amigos brasileiros e até olha para este fenómeno com uma certa ligeireza de quem está a assistir a tudo isto pela caixa mágica e provavelmente sem dar grande importância ao assunto…
O que me preocupa é a ligeireza com que os assuntos da verdadeira governação, aquela que nos toca na pele, são tratados pelos nossos governantes, sejam eles quais forem. O que me preocupa é a falta de sentido de estado e a desresponsabilização a que está votada a governação do país. Embriagam – nos com estas questões fúteis, para encapotar a incapacidade de chegarem a acordos de fundo, onde a competição entre governo e oposição não devia existir, a bem do nosso bem-estar e desenvolvimento sustentável. O laxismo e a falta de pro-actividade com que se apresentam na abordagem destas questões chegam a ser ignóbeis, sem qualquer respeito pelos cidadãos e sadicamente justificado com fundamentos economicistas, a escapatória para quem não tem vontade de lutar pela causa pública porque se encontra muito ocupado em exercer o poder pelo poder!
Vivemos um sistema ulcerado, viciado, sem dogmas, nem referências e mais assustador sem qualquer objectivo!
Desculpem mas devido a problemas técnicos, aqui do meu reduto para o mundo, não tive oportunidade de participar mais cedo.
A nossa comunidade política está ao rubro com estas questiúnculas sobre a liberdade de imprensa.
Esta paranóia toda, para mim, não passa de uma vasta estratégia de “tirar o tapete” (terminologia partidária) ao Santana Lopes.
O governo está ferido de morte desde a nascença, Durão Barroso, ou melhor, José Manuel Barroso, prevendo os problemas governativos que se avizinhavam, entregou o poder ao seu principal inimigo dentro do partido, deixando-lhe assim a responsabilidade de acarretar com as consequências da má gestão por si preconizada, “queimando-o politicamente” e inviabilizando assim a sua estratégia inicial de candidatura à presidência da república. O Presidente da Comissão Europeia deixa assim aberto o caminho para o seu tutor, Cavaco Silva, ser o candidato preferido ao trono da nossa república das bananas, matando dois coelhos duma cajadada só. O que ele não se lembrou ou deixou por resolver foi, a velha pedra no sapato do partido, Marcelo Rebelo de Sousa, que lá continuava no seu palco semanal a cascar em tudo e em todos. Mas foi só incendiar a cabeça de alguns dentro do governo, onde ainda tem alguns efectivos, e fazer passar a mensagem desejada até que alguém a agarrasse, para resolver o problema. - Foi o que aconteceu. Um morcãozinho qualquer chamado Rui Gomes da Silva, que ainda por cima é um dos mais chegados correligionários de Santana Lopes, lançou-se dizendo que era tempo de chamar à atenção, pela forma exagerada com que Marcelo opinava desfavoravelmente sobre o governo. Numa tentativa de o denegrir e desprestigiar aos olhos dos membros do seu partido, retirando-o da corrida a Belém. O que ele não sabia é o que veio depois! Com a demissão de Marcelo, o problema tomou outros contornos e levou mesmo a que Cavaco tivesse, de forma muito estadista, vir em defesa do homem.
Bem, a ver vamos!
Dei-me ao trabalho de estar aqui, com alguma resignação, a escrever sobre estas questões, que nem sequer sei se correspondem completamente à verdade, imagino que sim!
Mas a minha chamada de atenção é outra completamente diferente.
É que é com este tipo de postura perante a causa pública e este diz que disse, que se vai gerindo a vida do país! Bem sei que o pobão está habituado ás telenovelas intriguistas dos nossos amigos brasileiros e até olha para este fenómeno com uma certa ligeireza de quem está a assistir a tudo isto pela caixa mágica e provavelmente sem dar grande importância ao assunto…
O que me preocupa é a ligeireza com que os assuntos da verdadeira governação, aquela que nos toca na pele, são tratados pelos nossos governantes, sejam eles quais forem. O que me preocupa é a falta de sentido de estado e a desresponsabilização a que está votada a governação do país. Embriagam – nos com estas questões fúteis, para encapotar a incapacidade de chegarem a acordos de fundo, onde a competição entre governo e oposição não devia existir, a bem do nosso bem-estar e desenvolvimento sustentável. O laxismo e a falta de pro-actividade com que se apresentam na abordagem destas questões chegam a ser ignóbeis, sem qualquer respeito pelos cidadãos e sadicamente justificado com fundamentos economicistas, a escapatória para quem não tem vontade de lutar pela causa pública porque se encontra muito ocupado em exercer o poder pelo poder!
Vivemos um sistema ulcerado, viciado, sem dogmas, nem referências e mais assustador sem qualquer objectivo!
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